domingo, 30 de setembro de 2012

Cursos pretendem reduzir processos de separação

A nova arma da Justiça para diminuir o ajuizamento de ações nos tribunais é um curso oferecido aos casais que estão se divorciando. O projeto, do Conselho Nacional de Justiça, já está em andamento há quase um ano na Bahia e no Distrito Federal e vem sendo incentivado em todo o país.

A ideia é dar aos casais ferramentas e confiança para que evitem levar a separação conjugal à Justiça e busquem a conciliação ou a mediação. Os juízes treinados pelo CNJ para dar as chamadas "oficinas de parentalidade" apontam que o divórcio não deve ser tratado como disputa ou vingança.

“É uma nova fase na vida do casal, uma continuação, pois continuarão sendo uma família, mas com uma formação diferente”, explica o juiz Andre Gomma de Azevedo, da Bahia, que tem viajado pelo Brasil em nome do CNJ dando cursos para formar conciliadores e mediadores.

As oficinas são mais um passo no que Gomma chama de “transformação mais profunda dos últimos séculos” do Judiciário, que é sua popularização e, assim, a necessidade de desafogá-lo.

Um dos pontos destacados pelo juiz é que a autocomposição (conciliação ou mediação) não substitui o julgamento. Esse é um dos pontos-chave, segundo ele, para que juízes aceitem que haja conciliação e mediação nas varas em que trabalham. Como exemplo, o juiz cita a empresa que quer lucrar ludibriando o cliente: “O empresário que faz isso está errado e não quer arrumar uma solução melhor para os dois. Para isso, existe um juiz, que vai julgar a disputa entre esse sujeito e o cliente dele, pensando até mesmo no caráter punitivo da pena”.

Convencer os juízes da necessidade de se implantar centros de mediação ou de conciliação é um dos grandes degraus a serem superados. A advogada Clara Boin, sócia da Basv advogados explica que, para instalar o setor de mediação das Varas de Família e Sucessão de Santo Amaro, foi preciso apresentar a cada juiz como o sistema poderia auxiliá-lo em seu trabalho.

“O sucesso da mediação não se mede em números de acordos, mas pela facilitação da solução do conflito entre aqueles que optam por dar uma chance à negociação”, explica ela, que, no dia 3 de outubro lança livro falando sobre a experiência de Santo Amaro. A advogada diz admirar a iniciativa do CNJ, mas é contrária à avaliação feita pelo Conselho, que leva os números muito em conta.

O principal objetivo, diz ela, é a autonomia e responsabilização. “As pessoas passam a se sentir responsáveis e autônomas, pois não é um juiz que vai resolver quem está certo e quem está errado, mas os envolvidos que chegarão à melhor solução.”

Clara aponta que, principalmente nas varas de família, cujas discussões estão "cercadas de emoções", é que as soluções extrajudiciais se mostram mais eficientes.“Muitas vezes, processos de separação são movidos por vingança”, conta.

O juiz Gomma de Azevedo explica que a ideia da conciliação e da mediação é mudar a forma de enfrentar o problema, mostrando pontos de vista positivos, que levam o casal à chamada “espiral produtiva”. “Em vez de polarizar as partes e atribuir culpa, buscamos mostrar como elas podem construir novas normas para seguirem nesse novo momento, compartilhando o poder decisório”, explica.

Marcos de Vasconcellos é repórter da revista Consultor Jurídico.

Veja as carreiras que mais levam ao divórcio

Rio - Eles tratam de doenças graves, enfrentam jornadas triplas, mantêm sangue frio nos piores cenários. Mas na hora de curar o coração, não há instrumento cirúrgico que ajude. Levantamento feito pelo site Separados de Chile, especializado em rompimentos matrimoniais, apontou que profissionais da área de saúde estão envolvidos em 29% das relações que terminam em divórcio.Para elaborar o ranking das profissões inimigas do amor, que têm comunicadores e vendedores de automóveis em segundo e terceiro lugares, foram analisados 1.150 casos de casais cujo relacionamento não deu certo.
Arte: O Dia

Segundo os responsáveis pelo site, essas profissões são mais arriscadas por estarem associadas ao contato permanente com o público, além de exigirem longa jornada de trabalho. O psiquiatra Joaquim Moura, 52, admite que a grande demanda profissional colaborou para o fim de seu casamento de 21 anos. “Faltava tempo e energia para a relação. Só com muito diálogo e confiança para dar certo”, opina.

A terapeuta de casal Raquel Câmara vai além: médicos, jornalistas e vendedores precisam de esforço extra para sucesso no amor. “Não adianta ficar só dormindo quando está de folga. Tem que namorar, sair”, orienta. Como plantões ou emergências acontecem sempre, Raquel denuncia que alguns usam a desculpa para ‘pular a cerca’: “Isso quando a traição não ocorre no próprio ambiente de trabalho”. Metas difíceis de alcançar e medo de perder o emprego também são tópicos que fazem com que uma profissão atrapalhe a relação, acrescenta a psicóloga Lucilia Marques.

TRAIÇÃO NÃO É IGUAL A DIVÓRCIO

Em defesa dos médicos, estudo realizado com 1.722 usuários brasileiros do site de relacionamento extraconjugais AshleyMadison.com afirma que eles estão em oitavo lugar no ranking dos profissionais mais traidores. Os jornalistas estão em último da lista. Os recordistas são políticos, atores e atletas. “A gente trabalha muito, mas ao menos somos divertidos e inteligentes”, ameniza a jornalista Nathalia Silva, 29.

POR CRISTINE GERK - O Dia

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

É possível herdar ou "ganhar" uma dívida?




Conheça seus direitos caso dívidas entrem numa partilha de herança ou divórcio

No divórcio é mais difícil escapar

Quando se trata da partilha do divórcio é um pouco mais complicado. Se o regime de bens é o de separação total, a dívida será apenas do cônjuge que a contraiu. Mas se houver comunhão de bens total ou parcial, os cônjuges podem se tornar corresponsáveis pela dívida mesmo que ela tenha sido contraída e esteja sendo paga por apenas um deles.

No caso da comunhão parcial de bens, adotada como padrão no Brasil quando o casal não se dispõe em contrário, cada um se torna responsável por metade da dívida, desde que ela tenha sido contraída na vigência do casamento. Porém, apenas serão partilhadas as dívidas contraídas em benefício da família, ficando de fora as dívidas particulares de cada um.

“Por exemplo, se um dos cônjuges contraiu uma dívida para comprar um carro, um imóvel ou mesmo uma televisão para a família, essa dívida é comum e poderá ser partilhada”, observa Euclides de Oliveira. Já as dívidas particulares, como uma dívida de jogo de um dos cônjuges, não entram na partilha de divórcio. O advogado explica que cabe ao devedor comprovar que a dívida foi contraída em benefício da família quando for o caso.

Quando a comunhão de bens é total, em tese seriam partilhadas todas as dívidas, mesmo as particulares ou aquelas anteriores ao casamento. “Nesse caso, cabe ao cônjuge que não contraiu a dívida comprovar que ela não foi contraída em benefício da família, mas sim em benefício particular do devedor”, explica Euclides de Oliveira.
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quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Americana come 900 petiscos de gato por dia após divórcio

'Eles são uma explosão de sabor na minha boca e eu os amo', relata Mary, 46. Ela diz gastar R$ 400 por mês com a ração, mais do que em comida humana.
Do G1, em São Paulo
Mary, 46, come 900 petiscos de gato por dia e virou tema de programa de TV (Foto: Reprodução)
Um norte-americana come 900 petiscos de gato por dia após passar por um divórcio "difícil", relata o "Mail Online". Ela virou tema de programa de TV sobre manias estranhas do canal Discovery.

"Eles são uma explosão de sabor na minha boca e eu os amo", diz Mary, 46, de Farwell, Michigan. "Quando penso em certo sabor de petisco de gatos, começo a salivar", completa. Ela está desempregada e mora com três gatos. Seu irmão, Tommy, chama a mania de "nojenta".

Mary diz gastar R$ 400 por mês com a ração, mais do que em comida humana, e guarda quantidade reserva no carro, na bolsa e ao lado da cama.